28 outubro 2010

Arte que cura



Enquanto não rola a grana para reforma do ateliê, vou customizando as paredes. Arrumando coisas antigas e novas, pois há muitos anos conservo a mania de guardar tecidos, retalhos, roupas usadas, aviamentos, artigos artesanais, catálogos de moda, revistas, etc. Inconscientemente? ou guiada pelo prazer que estas coisas despertam em mim, não sei bem. Os dias me atropelavam e não fazia nada com elas, achava que uma hora qualquer as usaria. O tempo foi passando,mas, a verdade é que a minha alma de costureira e o espírito de artesã esteve sempre aqui, me chamando, aliás, clamando para que eu desse atenção a eles. Porém, outras atividades que jamais me realizaram  e o stress do corre corre, não deixavam, suprimiam o meu tempo e o dom criativo. Durante um período em que fazia terapia, ouvi da minha terapeuta: "A sua cura está na sua arte, enquanto você não por prá fora tudo isso que está aí, você não irá se encontrar, se realizar, ser feliz". Mas, que arte? se eu não sou artista! Não sou atriz, pintora, cantora, escultora,etc.
Mais à frente tive a feliz oportunidade de conhecer o Eneagrama e participei de uma vivência, onde pude entrar em contato com tudo isso que sentia e não sabia direito o que era. Foi o despertar, reconheci-me no eneatipo 4, entre o triste e assustador confronto com o ego e a essência 4, fui tomando aos poucos uma nova consciência!!!???? e hoje busco uma real, concreta e definitiva direção. Dono de grande sensibilidade artística, o que veio ao mundo para transformar o lixo no luxo, e quase todas as pessoas com este estilo necessitam encontrar saídas criativas.  Ou que será  este turbilhão de idéias e esta febre que me consome? Ai! estou muito ansiosa, nem dou conta, são muuuuuitos tecidos, retalhos, pedrarias, linhas, botões, fitas e enfeites; A cada saída por aí, garimpo umas coisinhas que ficam a me olhar, pedindo para eu levá-las. Feliz da vida com meus novos tecidinhos e badulaques, pareço uma criança ao ganhar um novo brinquedo, pois há sempre algo útil ou que pode ser reutilizado, reciclado, transformado, customizado.

"A Felicidade não é uma estação de chegada e sim um meio de transporte!

"Para aprender a ganhar, é preciso aprender a perder;
 Para aprender a viver, é preciso aprender a morrer;
 Para aprender a sentir prazer, é preciso aprender a sentir dor;
 Para aprender a saber, é preciso aprender a não saber.
 Nossa força vem da consciência da nossa fraqueza,
 Nossa coragem vem da consciência do nosso medo,
 Nossa capacidade de encarar as coisas vem da consciência da nossa fuga,
 a nossa alegria, vem da consciência da nossa tristeza

 e a nossa esperança vem da consciência da nossa desesperança".


A dificuldade está em abrirmos mão das idealizações e admitirmos que ainda não somos “quem gostaríamos de ser”. 

20 outubro 2010

Definitivo - Drumond

Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas,
 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
 
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
 
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
 
tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que
 
gostaríamos de ter compartilhado
 e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas 
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
 
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os 
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
 
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
 
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
 
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
 
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um 
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
 
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
 
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional….
Carlos Drummond de Andrade

Costurando...

Enquanto não profissionalizo minhas habilidades e talento, vou tentando, arranhando nas costurinhas, treinando e me divertindo prazerosamente com esta realizadora terapia.













04 outubro 2010

Uma bolsinha aqui e acolá...

Bolsa Clara, uma pré adolescente descolada


O charme ficou por conta dos lacinhos de fita xadrez arrematando os botões


Sacolão em jeans

Aplicação de chita e bordado à mão

Boton brasil

Forro em chita

Bolsa estruturada duas estampas de zebra

Detalhe broche 

E este botãozinho estampa zebra, um achado
Forro em tecido especial acetinado



Bolsa estruturada com pesponto, aplicação e bordado manual




Bolsa estruturada, em matelassê, um charminho fashion estas alças em estampa animals, para a professora Gil, carregar muita coisa na bolsa e os alunos no coração rsrsrs  



Um tecido especial, algo que não soube definir bem, parece lona, mas, tem a maleabilidade do linho; rústico, recebeu uma espécie de tingimento metalizado. O resultado foi esta linda bolsa para Selma, aproveitei o forro marrom e fiz as alças pespontadas no mesmo tom, caramelo. 


E a flor de oncinha deu uma arrojada, né?

Bolsa em algodão com manta acrílica, ficou uma bonequinha - R$50,00

Detalhe bolso interno com fitinha de seda bordada à mão




Bolsa Drika, um romance, acompanha 03 broches para usar onde mais quiser

Bolsa Raíza - em fustãozinho  rosa bebê, romântica e delicada VENDIDA
 
 


Bolsa Gabi em jeans black e tricoline, 02 bolsos externo VENDIDA
Detalhe bolso interno e broches em flores estilizadas

Bolsa Tina,em estilo indiano com estampa bordada à mão VENDIDA


   Broche flor e forro em cetim fosco. R$40,00 DISPONÍVEL
 

Bolsa Rosana, inspiração 70´s, aplicação de galões,passamanaria,fitas de veludo,cetim e bordados à mão -  VENDIDA